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  • Foto do escritorNilto Tatto

Artigo: É possível ignorar as mudanças climáticas?

planeta terra
Imagem: Freepik

A semana começa com notícias devastadoras sobre os impactos das

queimadas sobre o território brasileiro. Por dois dias seguidos, o ranking

de monitoramento da agência suíça IQAir, que acompanha a qualidade do

ar nas 100 maiores cidades do mundo, apontou que São Paulo tem hoje o

pior ar em todo o planeta.


O Distrito Federal, sempre conhecido por ter um dos céus mais belos do

Brasil, há duas semanas está coberto por uma névoa acinzentada nunca

antes vista na capital federal, e moradores reclamam de fuligem e cinzas

diariamente entrando pela janela das casas, fruto das queimadas no

Pantanal e no Cerrado. Profissionais de saúde relatam a superlotação de

hospitais por pacientes com problemas respiratórios, em especial crianças

e idosos.


Vivemos a maior seca da história do Brasil, com danos extremos ou

severos sobre 1400 cidades do nosso país. Especialistas afirmam que, com

o cenário atual, nem as prováveis chuvas previstas daqui 10 dias vão

minimizar o problema da qualidade do ar.


Estamos em meio a um processo eleitoral no Brasil e, portanto, com

possibilidade de promover mudanças concretas e alterar a realidade nos

municípios. Você parou pra pensar o que o seu candidato favorito a

prefeito e vereador está planejando fazer para mitigar os impactos das

mudanças climáticas? O programa de governo / mandato deles contempla

medidas que encaram a questão? Ou para eles esses alertas crescentes

são mentiras de ambientalistas e papo de “comunistas”, mesmo diante de

tantas evidências das oscilações no clima?


As cidades precisam de planos de adaptação climática. Não se trata mais

de questionar se as mudanças climáticas existem. A tarefa é batalhar para

que seus impactos sejam menores sobre as populações, especialmente as

periféricas. É dever de todos nós, como cidadãos, não ignorar tais

impactos. Temos uma oportunidade de ouro, nas eleições de outubro, de

apoiarmos projetos políticos que pensem no bem-estar das gerações dos

nossos filhos e netos.



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