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  • Foto do escritorNilto Tatto

Artigo: União pelo Meio Ambiente


Mãos abraçando arvore
fonte:UFSJ

Mais uma semana em que os incêndios ambientais seguem atingindo

nosso país e, dessa vez, ficou evidente o caráter criminoso de muitas

dessas queimadas. As cenas divulgadas de flagras de câmeras mostrando

pessoas ateando fogo de forma proposital provocam um misto de raiva,

tristeza e perplexidade. Tenho certeza que você deve ter comentado ou

escutado de alguém como podem ter coragem de fazer isso em meio a um

tempo seco e sem chuvas, piorando a vida de todo mundo além dos danos

incalculáveis à natureza?


A Polícia Federal, assim como Polícias Civis dos estados, estão

investigando essa ação criminosa coordenada nacionalmente e a hipótese

de tais crimes serem fruto de motivação política, como forma de criar um

caos social e fragilizar o governo do presidente Lula, não está descartada,

o que torna tudo ainda pior, pois causar danos coletivos ao Meio

Ambiente e à saúde pública para prejudicar um grupo político mostra falta

de caráter, fanatismo e sobretudo, desrespeito à vida animal e humana.

Não é à toa que a ministra Marina Silva vem chamando esses episódios de

terrorismo ambiental.


O fato é que tenho denunciado há tempos em meus discursos na Câmara

dos Deputados que o Congresso Nacional de maneira geral tem se

comportado da mesma forma que os criminosos ambientais.


A pauta antiambiental continua avançando em várias frentes. Só em 2024

foram aprovadas leis no Plenário ou em comissões temáticas da Câmara e

Senado que reduzem vegetação nativa, permitem mineração em áreas de

preservação permanente, afrouxam regras do Código Florestal e facilitam a

aprovação de novos agrotóxicos. A consequência prática é o aumento de

práticas destrutivas ao Meio Ambiente, algumas delas com aspecto de

legalidade.


O Brasil precisa de união nacional em torno do tema. Os três poderes em

todas as esferas devem compartilhar responsabilidades e pensar soluções

conjuntas, com participação social e empresarial, para superar a crise

climática e iniciar uma nova era de regeneração florestal e preservação

ambiental como referência nacional. Não há porque adiar isso!

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