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ARTIGO: INDÍGENAS VOLTAM A OCUPAR BRASÍLIA

  • Foto do escritor: Nilto Tatto
    Nilto Tatto
  • 5 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Nilto Tatto, com um grupo de mulheres indígenas, durante a última edição presencial do ATL, em 2019

Nesta semana, o Acampamento Terra Livre (ATL), a maior manifestação indígena do Brasil, volta a ocupar o gramado da esplanada dos ministérios, em Brasília, após dois anos em que o evento ocorreu apenas online. Curiosamente, o ATL acontece no mesmo momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprecia processos sobre a preservação da Amazônia e da sociobiodiversidade brasileira, diretamente ligados aos direitos dos povos indígenas e da preservação das suas terras, sua cultura e seu modo de vida. Não por coincidência, na última edição presencial do acampamento, em 2019, algo parecido aconteceu: enquanto os indígenas se manifestavam a céu aberto, no interior da suprema corte brasileira era julgada a tese do marco temporal, com repercussão Geral para outros processos envolvendo a demarcação de terras indígenas. Naquela ocasião, um dos Ministros do STF pediu vistas e o caso de fundamental importância para a garantia dos direitos dos povos indígenas e para o cumprimento da Constituição, foi suspenso, por tempo indeterminado. Se há 3 anos, a pressão de milhares de indígenas foi decisiva para evitar a aprovação de uma tese que acabaria com a demarcação de suas terras, naquela ocasião um sinal vermelho acendeu, alertando que as tentativas de retirada de direitos não iriam parar e que a mobilização deveria ser permanente. Ainda que o pior tenha sido evitado, para estes indivíduos, as garantias constitucionais são muito frágeis e apenas temporárias. Tudo isso revela não apenas a importância e a grandeza do ATL, mas a necessidade urgente de pressão da sociedade. Todos nós sabemos que, por maiores que sejam as manifestações, elas não contam com a simpatia da grande imprensa e geralmente sequer aparecem nas notas de rodapé dos jornais. Por isso, é preciso fazer pressão por todos os meios e de todas as formas, seja presencialmente ou pelas redes sociais, mostrando o tamanho da nossa indignação. Precisamos dar um basta, de uma vez por todas, nas investidas contra os povos tradicionais e isso depende também de cada um de nós.




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