top of page
  • Facebook ícone social
  • Twitter
  • Instagram
  • YouTube
  • WhatsApp-icon

ARTIGO: CADA UM POR SI

  • Foto do escritor: Nilto Tatto
    Nilto Tatto
  • 9 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de mar. de 2021

Na última semana, o governo Federal encaminhou à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal duas listas, somando 35 projetos, que o presidente da República considera prioritários. Há de se imaginar que entre eles figurassem propostas como a extensão do auxílio emergencial; medidas para acelerar a aquisição de insumos e melhorar a logística para a vacinação contra a COVID19 ou mesmo alguma propositura capaz de gerar emprego e renda. Doce ilusão.


CRÉDITO: Alan Santos/PR
CRÉDITO: Alan Santos/PR

A lista de prioridades de Bolsonaro passa longe das necessidades reais do povo brasileiro, da recuperação econômica ou da promoção da soberania nacional. Estamos falando de projetos que autorizam a grilagem e a mineração em terras indígenas; ampliam a posse de armas de fogo; privatizam empresas e serviços estratégicos, mas acima de tudo, que ameaçam a preservação ambiental e a recuperação social e econômica do Brasil.


O governo encaminhar projetos e definir prioridades não é algo novo, tampouco ilegal ou antiético, mas ao contrário, é uma prática comum e saudável, que fortalece o diálogo entre executivo e legislativo, desde que respeitada a independência dos poderes. Nesse caso, no entanto, não fossem os projetos verdadeiros atentados contra a nação, ainda caberia uma crítica: com a liderança das duas casas nas mãos de parlamentares apoiados por Bolsonaro, não há a menor chance dos debates serem minimamente democráticos.


Arthur Lira, presidente da Câmara, anunciou que irá dar agilidade às propostas, sacrificando as Audiências Públicas e a participação popular nos processos, demonstrando que a vontade soberana do povo brasileiro passará ao largo das decisões tomadas por ele. O mesmo deve ocorrer no Senado. Muito aquém de trabalhar pelo Brasil, o que veremos em 2021 é uma intensificação das pautas anti-povo apresentadas em 2020. É como se o governo, a Câmara e o Senado se juntassem para dizer aos brasileiros que agora é cada um por si. E assim também morrem as democracias.











Comments


LOGO OFICIAL.png

BRASÍLIA - Câmara dos Deputados - Praça dos Três Poderes | Anexo IV / Gab. 502

CEP: 70160-900 | Brasília - DF | Fone: (61) 3215-5502

SÃO PAULO -  Escritório político - Rua Major Sertório, 200 Conj. 402 - Vila Buarque

CEP: 01222-001 | São Paulo - SP |  Fone: 11 3129-7492 

E-mail: dep.niltotatto@camara.leg.br    |      contato@niltotatto.com.br

bottom of page